quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Assistindo programa de humor CQC


Um programa novo, que tem chamado muito a atenção. "CQC", abreviatura de Custe o Que Custar, exibido pela Rede Band. O programa tem como apresentadores: Marcelo Tas, Marco Luque e Rafael Bastos. O programa é exibido em um auditório com platéia. O CQC vai ao ar todas as segundas-feiras às 22H15 com reprise aos sábados às 23H15. Alem dos três apresentadores, há mais quatro atores que fazem as reportagens, são eles: Oscar Filho, Rafael Cortez, Felipe Andreoli e Danilo Gentil.No início da programação, a emissora exibe a classificação da censura, “não recomendado para menores de 12”. Em minha opinião, este o programa é destinado mais ao público adulto.O programa tem como principal tema o cenário da política Brasileira, embora também haja uma forte exploração da vida social das celebridades. É um programa humorístico mesclado com o jornalismo. O programa faz um resumo geral de tudo que aconteceu e que foi notícia na semana.O programa é dividido em vários quadros, são eles: Repórter Inexperiente, Top Five, CQTeste, Teste de Honestidade, Assessor de Imagem, CQC no Congresso, Controle de Qualidade, Proteste Já!,Marco Luque Responde, CQC Investiga, Cadeia de favores, Fala na Cara e Palavras Cruzadas. Estes quadros são divididos e exibidos por temporada, alguns já foram extintos.Os quadros que acompanhei foram: Palavras Cruzadas, um quadro que exibe duas pessoas famosas, mas com idéias e atitudes diferentes. Os dois personagens respondem as mesmas perguntas. Devido à diferença de personalidade dos entrevistados, a mesma pergunta tem respostas diferentes. Mas o interessante, é que apesar das diferenças de personalidade, algumas respostas acabam sendo exatamente iguais.Top Five, é um quadro bastante interessante. Eles mostram os cinco melhores fatos ocorridos durante a semana na televisão brasileira. Eles abrem espaço para qualquer programa de qualquer emissora. Mostram os erros, coisas engraçadas ou estranhas que ocorreram outros programas.Proteste Já! Este exibe os problemas e demandas da sociedade, como calçada em mau estado de conservação, esgoto entupido, o mau atendimento dos hospitais da rede pública e assim por diante. Eles cobrão as autoridades e dão um prazo para que os problemas sejam sanados.Os repórteres do CQC fazem perguntas indiscretas, ou de duplo sentido, deixando o entrevistado na maior saia justa. Parece que é daí que eles extraem o humor, expondo as pessoas ao ridículo. Não que alguns, ou a maioria dos políticos não mereçam, mas é justo fazer este tipo de humor para chamar a atenção da sociedade? Temos que faltar com a ética para que ela seja um bem comum? Acho que não. Algo que também me deixa irritado, é a quantidade de anunciantes que eles colocam. No quadro Top Five, antes da exibição dos cinco fatos selecionados, há uma enxurrada de propaganda entre a exibição de cada fato. Mas em geral o programa é bom, se eu pudesse mudar alguma coisa, mudaria a forma de se fazer publicidade. A publicidade hoje é muito pesada, eu faria algo mais leve, mais discreto.

Sites pesquisados e foto:

Rede Band

http://www.band.com.br/cqc/?v=33557

http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&tbs=vid%3A1&q=programa+cqc+band+2010&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=9102bd2af24069e

http://www.google.com.br/images?um=1&hl=pt-BR&biw=994&bih=567&tbs=isch:1&sa=1&q=fotos+do+programa+cqc+abertura&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O QUARTO PODER

O tema central do filme refere-se ao poder que a mídia tem sobre a opinião pública. O público que está em sua casa acompanhando pela TV, hora se manifesta contra, hora se manifesta a favor de Sam, fazendo assim uma espécie de jogo com as emoções dos telespectadores. Quando a emissora exibia um contexto positivo de Sam, o público ficava a favor dele, mas quando as outras redes de televisão exibiam um contexto negativo o público se posiciona contra. Ficando claro que eles podem manipular um determinado fato jogando a população contra ou a favor.
Os dois principais personagens da trama são: Dustin Hoffman, interpretando (Max Brackett) e John Travolta no papel de (Sam Baily)
O principal interesse de Dustin Hoffman (Max Brackett); ele quer a exclusividade da matéria, para isso ele não mede esforços, manipula e distorce os fatos para conseguir uma reportagem fantástica. Seu interesse é prender a atenção do telespectador e conquistar a sua ascensão como repórter. Ele manipula toda aquela situação visando o seu próprio interesse e não aos interesses, da emissora, do público ou do próprio Sam.
Já os interesses de John Travolta (Sam Baily) parecem ser bem menos ambicioso, mas também quebrou as regras e éticas de uma sociedade. Ele queria apenas conquistar o seu emprego de volta; mas usando métodos extremos e insanos. Através da intimidação, do medo e da força ele pretendia reconquistar seu emprego no museu.
Há sim uma ligação entre os interesses pessoais e a conduta de cada um deles. Tanto Sam como Max falta com a conduta ética, e tinham interesses pessoais envolvidos. Sam usou de métodos antiéticos, para conseguir benefícios pessoais, seu emprego. Max também não teve ética alguma ao tentar manipular uma reportagem, para reconquistar a sua carreira pessoal, que ele perdera no passado.
O papel da mídia é levar informação ao público, ao vivo e em tempo real a televisão mantém informado tudo o que está acontecendo em qualquer local do planeta.
Acredito haver relação entre os fatos tratados nesta ficção e na vida real. Um exemplo foi no documentário “Muito Além do Cidadão Kane do diretor Simon Hartog”. Uma das reportagens mostra claramente que a Globo tentou manipular as eleições no Rio de Janeiro em 1982, para então derrubar o candidato Brizola. Também no ano de 1989 ficou evidente que a Globo começou fazer campanha política para o ex-presidente Fernando Collor de Mello, o exaltando quase que todos os dias como caçador de marajá. Também tentando negar e esconder a verdade, a Globo foi a ultima emissora a levar ao ar reportagens referentes ao escândalo e as denuncias envolvendo Pedro Collor, PC Farias e o Presidente Fernando Collor. Este paralelo entre o filme e o documentário, mostra a força que a mídia exerce sobre as pessoas, e como ela faz para dominar e manipular o público.
A impressão que a historia me passa. A mídia parece ter plenos poderes em relação ao público. Pode construir ou destruir de acordo com sua própria necessidade. Ela não nos passa pura mente a notícia como ela é. Ela a manipula para conquistar audiência ou seus próprios interesses.

Fonte:
O quarto Poder do um filme do diretor Costa Gravas e o documentário Muito Além do Cidadão Kane do diretor Simon Hartog.